sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


O absurdo de um sistema usurário e escorchante:
Serve só para beneficiar os ricos,  oprimir e explorar os pobres.
Em primeiro lugar, gostaria de dizer ao leitor, que não sou economista e muito menos matemático. Mas desde já lhes digo que não necessito sê-los para ver o quão absurdo é a lógica desse sistema de opressão e exploração dos povos em todo o mundo, que apenas favorece a um pequeno grupo financeiro, que forma a oligarquia financeira, composta exclusivamente dos barões de Wall Street e Boston, cujo “hobby” é aplicar a usura e obrigar seus correntistas a ficarem na maioria das vezes, enterrados em hipotecas e dividas impagáveis. 
Há movimentos anticapitalistas em todo o mundo, porém cada um com suas convicções e formulas para combatê-lo. Há os que buscam amenizar os conflitos e convivência e também os que não conciliam com essas normas e leis que visam aprisionar o povo - principalmente pobre a essa orgia financeira. Fiquei muito surpreso ao ver os cálculos feitos por um grupo que luta pela Reforma Tributária no Brasil, cujo o clamor esta no Blog www.fisicaematematica2grau.blogspot.com.br, leia com atenção e veja o absurdo dessa lógica:



“Nós somos escravos deste sistema controlado por CONTRAVENTORES OFICIALIZADOS, contraventores sim, pois AGIOTAGEM é crime. Se eu for pego emprestando meu mísero dinheirinho a juros, mesmo que seja por uma pequena taxa; vou preso e, eles metem a mão em nossos bolsos e ainda sujam o nosso nome quando não conseguimos pagar as prestações e os juros sobre os juros etc.
Invertem-se os papéis:

- ELES são os LADRÕES e NÓS é quem somos condenados.

Veja se não é absurdo:

Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00(trezentos e setenta e quatro reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil  duzentos e cinqüenta e nove reais), no mesmo banco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 3 pneus.

Não é à toa que o Bradesco teve quase R$ 2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...
Dá para comprar um outro banco por semestre!
E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?
VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.
Campanha pela Reforma Tributária e Financeira no Brasil, já!
Desconheço o Autor, mas ele está de parabéns.”

Diante de tal abuso, cabe aos movimentos não apenas buscar uma convivência pacifica nesse sistema de exploração e sim destruí-lo por completo, nesse sentido, não cabe lutar para remenda-lo e sim para pô-lo a baixo. Temos de nos mover com o conhecimento de causa e com o sentimento de classe e não de forma irresponsável e empírica. Ao desenvolver a ideologia todo poderosa do proletariado em suas fontes constitutivas, Karl Marx e F. Engels buscaram responder de forma cientifica todas essas questões e a desenvolveram no campo filosófico, político e econômico. Em sua célebre obra O Capital pegando como base a mercadoria, Marx provou que o capitalismo se alicerça com base na apropriação da mais valia e na usura financeira.
É de se entender os movimentos que lutam por uma reforma tributária, pois como se vê no quadro acima, há um descompasso muito grande entre os que têm para emprestar e os que pegam emprestado. Por isso o clamor toma força e muitos que se dizem comunistas, se aliam com capitalistas convictos para defenderem a mesma bandeira, sem se preocuparem com princípios – “seguem a crista da onda”. Por isso, acho que os comunistas, que dominam a teoria todo poderosa do proletariado, deve se esforçar para dar uma resposta a esses movimentos, que deixa alguns meio eufóricos e esquecidos dessa teoria insuperável do proletariado. Foi Lenin, o grande líder da revolução na Rússia de 1917, que antes da tomada do poder dizia “A fora o poder tudo é ilusão” e após a tomada do poder, fez a sua célebre obra “O Estado e a revolução”, onde descreveu com maestria o relacionamento entre as classes e a luta de classes e falando sobre alguns revolucionários afirma que; “trocam por um prato de lentilhas, todo seu viés revolucionário”. Isso, por que acreditam em uma suposta autodestruição do capitalismo, em nome de um suposto aumento da consciência humana e de que no desenvolvimento do capitalismo, haverá inevitavelmente um salto para a sociedade sem classes. Ou são tolos, ou acreditam em “contos de fadas”.
Podemos ver ainda movimentos progressistas e partidos ditos comunistas, pessoas que defendem fervorosamente esses ideais, que falam de convivência pacifica em meio a uma brutal exploração e opressão sofrida pelos povos de todo o mundo, como é o caso citado acima:
Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00(trezentos e setenta e quatro reais).”
“Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil duzentos e cinqüenta e nove reais), no mesmo banco.”
 Nota-se que aqui, estamos usando o exemplo acima, há também a usura fundiária, em que os bancos e instituições financeiras tomam “legalmente” as terras de pequenos e médios proprietários rurais.
Por isso, temos de buscar entender como funciona tal mecanismo de exploração, para não cair em suas armadilhas. Os movimentos que lutam por uma redução nos tributos, o fazem com certa esperança e uma ilusão de que isso freará o apetite voraz do imperialismo e chegam a fazer planos e metas, vendendo uma ilusão ao povo, pois tal feito, não pode ser alcançado em uma sociedade que sobrevive da usura e do lucro fácil e escorchante, principalmente em um país em que sua principal base econômica é o parasitismo do capitalismo burocrático, em que a sua burguesia, está submissa ao imperialismo e comprometida com ele até a sua medula.

O capitalismo no Brasil e em diversas colônias e semicolônias, nasceu e vem se desenvolvendo de forma burocrática, pois em sua maioria, necessita do aparelho do Estado para fazer com que se desenvolva. Desde o seu nascedouro e até os dias de hoje, o Estado, cumpre um papel chave em seu desenvolvimento, basta ver como intervém sempre que necessário, para socorrer o sistema financeiro. Além disso, no Brasil as indústrias multinacionais, extraem todo o seu lucro, fazendo remessa de dinheiro para suas matrizes, tirando possíveis investimentos em nosso país. Neste caso, o oportunismo de partidos, principalmente tidos como de esquerda, cumprem papel chave de colaboração com essa canalha. O PT, que outrora era “temido” por eles, hoje (09 anos) no gerenciamento, a cada dia mais vem seguindo a cartilha, a ponto do pelego mor Luiz Inácio, chegar a mandar um recado aos banqueiros, dizendo-lhes que não podem reclamar: “Pois nunca na história desse país eles ganharam tanto dinheiro”. E o que era demonizado, hoje é santificado a ponto de clamarem por sua volta em 2014.
A sua sucessora, Dilma Rousseff que apareceu como um possível, mandato tampão, agora se ajeita no gerenciamento e inicia seus ensaios para se perpetrar no gerenciamento, causando um desconforto e a pugna das frações dentro do PT e de sua base aliada. Isso se da no momento em que o povo a cada dia aumenta o seu repúdio a toda essa farsa e principalmente em que todos os partidos eleitoreiros, estão sendo investigados e perdendo parlamentares na lama da corrupção, ou conivência com ela, mas infelizmente tal situação não é o suficiente para por abaixo toda essa estrutura, já que no mesmo tempo os monopólios de imprensa têm o papel chave de vender a ilusão que agora a “democracia” têm tido avanço e o pelego mor, havia dito em cortar na própria carne para “moralizar” esse sistema já putrefato.  
O Judiciário, escolhido a dedo pelo gerenciamento, agora faz jogo de cena, apontam uma possível condenação, só que o produto do roubo, jamais tem retorno aos cofres públicos e se dissolvem como fumaça em paraísos fiscais. Em 2013, alguns envolvidos em corrupções, serão agraciados com cargos no parlamento, em gabinetes e secretarias. Por tanto, mobilizar-se apenas para exigir mudanças em um sistema tributário, sem lutar para a mudança do sistema é fazer coro aos interesses dos grandes especuladores, da mesma forma em que hoje, as automotivas e as indústrias das ditas linhas brancas, com o IPI zero, seguem lucrando, enquanto que o povo segue endividando, basta ver que para adquirirem um desses produtos de IPI zero, submetem a usura financeira através de crediários a perder de vista. Enquanto que em “nossa” Constituição Federal, tão “defendida” por muitos, diz que os juros devem ser 12% ao ano, as instituições financeiras chegam a cobrarem quase isso ao mês e a justiça nada diz a respeito, permitir tal usura é permitir a submissão do povo ao sistema financeiro e favorecer ao imperialismo, que continue tendo seus lucros sem produzir se quer um alfinete.
Somente com a destruição de todo esse sistema, de forma a não deixar pedra sobre pedra, é que seremos capazes de construir um novo sistema financeiro, fazer remendos e achar que só isso basta, é iludir-se e iludir o povo. Para isso é preciso que o proletariado, constitua um autêntico movimento revolucionário, valendo-se da máxima de que: “Fora o poder, tudo é ilusão!”, devemos conquistar o poder político, militar e econômico e isso não será por eleição, pois ninguém entregará de graça o poder, neste sentido, temos de compreender e bem, como, quando e de que forma devemos fazer isso. O presidente Mao Tsé-tung, teve um papel chave nessa compreensão, ao afirmar que em vários países, o proletariado só conseguirá chegar ao poder, se tiver em aliança profunda com o campesinato e que deve unir-se a ele na luta pela terra destruindo a grande propriedade e exercer o poder de forma conjunta com ele, a pequena e a média burguesia, contra o Latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo. Em todo o mundo, essa imensa massa popular, inicia a sua marcha em alguns pontos como Turquia, Filipinas, Peru, Índia, dirigidas por partidos comunistas, com a deflagração da guerra popular, com o proletariado tendo desenvolvido o seu exército, para com isso defender o povo e conquistar o poder.
Em muitas outras partes do mundo, por não ter uma direção revolucionária e seu exército próprio, o proletariado segue lutando e abrindo um novo clarão, que mais dias ou menos dias se constituirão em movimentos autenticamente revolucionários. Aqui no Brasil, ao contrário do que se faz passar pelo monopólio da imprensa, o povo vem se levantando cada vez mais decidido e organizado, com destaque para a combativa luta pela terra, aonde o campesinato vem declarando guerra aberta ao latifundiário e postulando a Revolução Agrária, saindo do surrado coro da Reforma Agrária, que desde os primeiros lampejos de luta pela sua libertação, o povo brasileiro vinha pleiteando. Também as cada vez mais classistas greves operárias vêm tomando vulto e rompendo com o sindicalismo colaboracionista e vacilante de direções sindicais pelegas e governistas. Por tanto, o futuro próximo, nos aponta um turbilhão de luta por novas conquistas, saindo da esfera economicista e partindo para a tomada do poder.
E nessa luta, apenas reivindicar mudanças paliativas a este putrefato sistema, é colaborar para a sua sobrevida e a simples reforma tributária, não passa de remendos e adereços, para manter essa burguesia burocrática em seu canto e intacta, enquanto que a maioria do povo segue na penúria.

Viva a nova onda de revolução em todo o mundo!
Abaixo a vergonhosa conciliação de classes!
Fora com o cretinismo parlamentar!
Eleição não! Revolução Sim!

domingo, 25 de novembro de 2012



Boicote afunda farsa eleitoral

Manifestações de repúdio a farsa eleitoral em BH
Acabou a farsa eleitoral de 2012 e o grande derrotado não é este ou aquele candidato, mas o próprio processo fajuto de escolha dos gerentes de turno dos municípios brasileiros.
De nada adiantaram os apelos desesperados de tribunais, candidatos e siglas que compõem o Partido Único: um em cada 4 eleitores aptos (não entram nesse cômputo os títulos de eleitor cancelados) não votou no segundo turno das eleições, índice maior que o do primeiro turno e, sem dúvida, histórico e sintomático de que o povo brasileiro, enojado da forma com que se faz política e de seus resultados funestos para a nação, não aceita mais legitimar a "festa da democracia". Consequentemente, não aceita ser responsabilizado pelas ações dos "eleitos".
Não adianta nem a manipulação chamada de "votos válidos". Em São Paulo, abstenções, brancos e nulos foram mais que os votos destinados a José Serra, ou seja, o tucano ficou em terceiro numa eleição que tinha apenas dois candidatos. Na capital paulista, brancos, nulos e abstenções somaram 29,3%, e não foi o maior índice, que foi registrado em Petrópolis, RJ, quase 40%.
Se nas farsas anteriores, após o escrutínio, os figurões do TSE se esmeravam em festejar o "sucesso" e a "transparência" do processo, mesmo com crescentes índices de boicote à farsa eleitoral, dessa vez a presidente de turno do Tribunal se obrigou a fazer declarações sobre as abstenções recordes.
"Houve um aumento e agora cabe tanto aos órgãos da Justiça Eleitoral quanto aos especialistas fazer uma avaliação porque é, sim, preocupante qualquer aumento além do que já vinha sendo registrado. Qualquer abstenção não é boa porque pode levar a questionamentos. É um dado que todos vamos nos debruçar sobre ele para sabermos o porquê, quais as causas e quais medidas podem ser tomadas."
O monopólio da imprensa tratou de "esclarecer" que os questionamentos aventados pela presidente do TSE podem ser pedidos de impugnação das eleições, mas sabemos que o que preocupa mesmo os altos escalões não é esse tipo de medida burocrática, mas que esses questionamentos são à própria legitimidade da farsa eleitoral, coisa que essa gente está disposta a defender custe o que custar. E alguém duvida que as "medidas que podem ser tomadas" serão no campo da repressão, maneira por excelência da ação do velho Estado?
Claro, depois disso seguiram-se especulações sobre os motivos do boicote, sempre ignorando de propósito a ojeriza do povo pelo circo eleitoral.  Se negam a reconhecer que a parcela dos que não votam tem um motivo para assim proceder, sendo, portanto, também uma força política. O trabalho fundamental realizado por vários comitês de boicote eleitoral, fundados em várias regiões do país, foi um elemento chave para isso.
Os representantes e arautos da velha democracia burguesa não perdem por esperar, porque à medida em que o caráter farsante das eleições vai sendo mostrado, não há medida que o velho Estado tome que faça reverter essa tendência para o aumento do boicote. E do boicote puro e simples às formas mais elevadas de luta popular, contra o latifúndio assassino, pela destruição do velho Estado e sua substituição por um novo, do combate ao imperialismo, isso é o que os próximos anos reservam.

*texto extraído do Editorial do jornal a Nova Democracia

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


O Comitê de Boicote a Farsa Eleitoral  representa todos que não acreditam nessa farsa

O Comitê de Boicote a Farsa Eleitoral de SP, é parte integrante de um grupo de brasileiros, que vem crescendo em nosso país por não aceitar a farsa eleitoral e seus partidos que integram um único partido, que de tempos em tempos, brigam entre si, para ver quem gerenciará os municípios, estados e país como lacaios do imperialismo.
Nesse sentido, representamos mais de 35 milhões de brasileiros que no primeiro turno, deram um retumbante não a esse processo de cartas marcadas. Em São Paulo, exatos 2.490.613 de eleitores no primeiro turno e 2.522.682 no segundo turno, mostrando um crescimento bastante significativo.
Se levarmos em conta, que esse putrefato jogo de cartas marcadas não dispõe de uma tecla de votos nulos e são poucas as manifestações organizadas, o povo esta se levantando e dando uma banana a todo esse joguete.
Por mais que tentem explicar, nada que esse monopólio da imprensa disser, justificará 31,59% dos paulistanos que rechaçaram os dois bonecos do partido único (Haddad e Serra), pois terão mil e uma justificativas e em nenhuma afirmará que o povo esta de “saco cheio”!
Isso é o primeiro passo para desmascarar essa farsa, agora cabe a cada grupo se organizar e ir construindo palmo a palmo o Poder Popular, que como em outros artigos viemos noticiando.
Esse novo Poder, não será obra do acaso e deve ser defendido de unhas e dentes, por todos os que acreditam que é possível derrotar esse "tigre de papel", que vive a nos reprimir e sugar todas as nossas riquezas.

Só o povo, unido e organizado em seu partido - PARTIDO DE NOVO TIPO e não esse amontoado de partidos unidos entre si como irmãos siameses e sem principio algum, pode acabar com essa exploração e opressão. Esse partido deve ser dirigido pelo proletariado em aliança com os camponeses sem terra ou com pouca terra, estudantes, professores e democratas que queiram realmente transformar essa sociedade. Com normas e disciplinas rígidas, para que seus membros façam jus para ser membro dele. Abaixo as cúpulas oportunistas (de direita e de esquerda)! Viva a luta popular! Por um partido revolucionário, que leve o nosso povo a uma Nova e Verdadeira Democracia e ao Socialismo!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

As eleições e o vírus da corrupção


Este vídeo, esta ilustrado com fotos dos políticos, que estão diretamente envolvidos nas eleições em São Paulo, mas não tira a sua autenticidade em outros estados, já que fazem parte desse partido único que vive ludibriando e enganando o povo com suas promessas de campanha.
Para nós do Comitê Contra a Farsa Eleitoral, eles não passam de um monte de lixo, que de tempos em tempos vêm pedir o nosso voto, para continuarem a fazer o mesmo. Brigam e trocam ofensas, apenas para ganharem a confiança do eleitor, depois brincam e riem juntos do sofrimento do povo. Vendem os nossos direitos e brindam em festas luxuosas, regadas do bom e do melhor, com o nosso dinheiro.
Um exemplo clássico é essa aliança com Maluf em São Paulo, que foi uma punhalada nas costas daquele petista, que ainda acreditava em alguma coisa. Mostrando o quão podre é esse jogo de cartas marcadas.
Com a música de um velho sambista Bezerra da Silva (já falecido) - Marginalizado por esse monopólio de imprensa e visto por parte da dita esquerda com desdenho, mas muito considerado pelo povo pobre, que de uma forma ou de outra sempre o apoiou. Vírus da corrupção, é uma música que fala do momento eleitoral, em que os políticos sobem e descem morro em busca do voto, mas depois viram as costas ao povo.
Eleição Não!
                            Revolução Sim!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BOICOTE




Repúdio à farsa prevaleceu
Não vote, lute!


Dos 8.619.170 eleitores na cidade de São Paulo:
1.592.82218 NÃO VOTARAM
516.384 ANULARAM O VOTO
Foram 381.407 votos brancos
José Serra (PSDB) teve 1.884.849 votos
Fernando Haddad (PT) teve 1.776.317 votos
TOTAL DE ABSTENÇÕES, VOTOS NULOS E EM BRANCO
2.490.613

Na corrida desesperada por votos, os dois candidatos disputam apoio, requentam promessas, se insinuam, repetem o festival de enganação vislumbrando a prefeitura.
O PT do candidato Fernando Haddad e o PSDB de José Serra disputam votos entre as legendas derrotadas do partido único e costuram todo tipo de acordo.
A candidata Soninha Francine PPS quarta colocada, honrando as posições da direita tradicional, declarou total apoio a Serra. Já o terceiro colocado Celso Russomano (PRB), pretendendo vender seu peixe mais caro, se declarou em princípio como “neutro”.
Para galgarem a prefeitura, Haddad e Serra não medem esforços, utilizando o aparato estatal, ministros e secretários, governadores de outros estados e, no caso do PT, Dilma e Lula se revezam em palanques empenhando-se como “nunca na história desse país” para tentar reocupar o posto que há tantos anos está nas mãos do PSDB.
As facções do partido único trocam acusações, mas apenas para enganar e iludir o povo - já que suas políticas são idênticas, diferenciando apenas as frações da grande burguesia que sairão beneficiadas com a vitória de um ou outro.
No primeiro turno, o povo deu um grande não à farsa eleitoral em todo o país. 35 milhões de brasileiros não votaram, anularam o voto ou votaram em branco. Em São Paulo, quase dois milhões e meio de pessoas rechaçaram as eleições e impuseram uma grande derrota à farsa eleitoral, superando em muito o candidato mais votado.
Essa é a resposta à crescente criminalização da luta popular, dos incêndios nas favelas, do arrocho salarial, a opressão das mulheres do povo, dos altos custos com as passagens e o péssimo transporte, dos impostos absurdos, do desemprego, da violência policial, o povo está farto dessa farsa de democracia!   
O povo precisa transformar seu ódio de classe, sua insatisfação em organização. Por isso organizamos o Comitê Contra a Farsa Eleitoral de SP, assim como já surgiram organizações desse tipo em diversas outras regiões do país.
No primeiro turno fizemos agitações em portas de fábrica, praças, eventos culturais, etc. convocando o povo a não votar e lutar. Nesse segundo turno, ampliamos nossa campanha.
Convocamos o povo de São Paulo para, juntos, rompermos essa camisa de força de enganação, essa farsa de democracia. Convocamos o povo para lutar contra esse sistema de exploração e opressão.
Nossa bandeira é por uma Nova Democracia, por um Poder Popular, e esse novo poder não surgirá das eleições podres e corruptas, mas da derrubada de toda essa velha ordem.
O  primeiro passo necessário para isso é unir os operários, camponeses, estudantes, professores, trabalhadores informais, profissionais liberais, homens e mulheres, democratas e revolucionários. Necessitamos de um verdadeiro Programa de Transformações Radicais da sociedade, que mobilize e dê ao povo os instrumentos necessários para que lute por seus direitos, pela destruição do latifúndio, da grande burguesia e da dominação imperialista.
Essa luta começa em não aceitar essa falsa democracia, desmascarar os partidos eleitoreiros levantando alto a consigna Eleição Não! Revolução Sim!
Nesse segundo turno o povo de São Paulo e de todo o país dirá, com redobrado vigor um grande não à farsa eleitoral.

Eleição é farsa!
Não Vote! Organize-se e lute!
Eleição Não! Revolução Sim!

comitecfarsaeleitoral@gmail.com
  www.eleicaonao.blogspot.com  


NÃO VOTE! SE FOR ANULE O SEU VOTO!
ELEIÇÃO NÃO! REVOLUÇÃO SIM!ff

domingo, 7 de outubro de 2012

Números em São Paulo mostram que o povo não aprova essa farsa eleitoral:

O monopólio de imprensa omite dados detalhados, para esconder o vexame desse podre jogo eleitoral, no qual os candidatos gastam verdadeiras fortunas para alcançarem um “lugarzinho ao sol”. Os números divulgados são apenas os votos válidos e essa farsa de percentual, é feita de acordo com esses dados e não com o número total de votantes.

Aqui em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas e diversas outras cidades do país, o Boicote a farsa eleitoral, chegou a alcançar números expressivos, chegando a superar em muito os votos dos candidatos que foram para o segundo turno e esta acima da quantidade de eleitores em Belo Horizonte, que é de 1.860.172 – por exemplo.
     Para se ter um exemplo: Em São Paulo, José Serra teve 1.884.849 (30.75%) e os votos Brancos, Nulos e Abstenção atingiram 2.490.613 (40.6%), se seguirmos os critérios utilizados por esse monopólio e (29%) do total geral de eleitores. O número de pessoas que não participaram dessa farsa eleitoral, superam os votos de todos os candidatos individualmente e se juntarmos todos do 3º colocado abaixo, o Boicote não é superado.

Por outro lado, o número de abstenções, foi de 1.500.893 VOTOS – se somados com os votos brancos e nulos, alcançam a casa de 2.814.599 – equivalendo 40.1% se comparado com os votos válidos, superando em muito o 1º colocado José Serra, que teve 1.884.849 votos, segundo o de imprensa, teve 30.75% dos votos. O repúdio e a indignação popular aumentam a cada pleito eleitoral, com certeza no 2º turno será maior, já que vergonhosos conchavos entre a cúpula do partido único, estão sendo feitos, nos bastidores dessa farsa, onde no varejo tem algumas diferenças, mas no atacado aliam-se com todas as propostas do grande grupo financeiro, da burguesia e do latifúndio, além de humilhar, massacrar e cortar direitos do povo.

Farinha do mesmo saco
A cada eleição, fica mais claro, que o povo esta de saco cheio de participar desse podre e viciado jogo de cartas marcadas. Na soma de votos brancos, nulos e abstenção, que é de 2.814.599, supera  todos os candidatos individualmente, todos  do 3º ao último colocado juntos, que somam 2.464.474 votos. 
Já os votos do PSOL, PSTU e PCO, são superados 36 vezes, pois somam míseros 76.627 votos juntos,  pouco acima de 1% dos votos válidos. Colocando por terra, todos os argumentos de que "temos de somar forças dentro do parlamento" - "única forma de exercer a Democracia". Isso, não passa de conversa fiada de quem não esta nem aí para os problemas do povo, nesse processo eleitoral podre, o máximo que conseguimos, são algumas cadeiras, enquanto que os interesses da burguesia e do latifúndio, são intocáveis  já que a esmagadora maioria dos que lá estão, são colaboradores direto desse sistema de exploração e opressão ao povo - principalmente os pobres das periferias e do campo, que sofrem no dia-dia, com os covardes ataques do aparato militar desse velho e podre Estado. Como tem ocorrido nos morros do Rio de Janeiro, nas vilas e favelas de São Paulo, no campo, onde até o exército esta sendo usado para reprimir camponeses pobres em Rondônia, incêndios criminosos em favelas, para favorecer a especulação Imobiliária e etc..


No segundo turno dessa farsa, temos de aumentar ainda mais a nossa indignação e ampliar o repúdio, para desmascarar e por nu, todos os vendilhões e conciliadores. Agora sairão às vergonhosas partilhas de gabinetes e secretarias, onde certos tipos – “EM NOME DA DEMOCRACIA” não trocam nem de roupa para trair seus princípios - se é que os têm! Nós do Boicote a Farsa Eleitoral de SP, continuamos com a arma que temos, convocando o povo a boicotar essa farsa e começar a construir o seu caminho, sem vender nenhum princípio e não compactuar com esse joguete dessas frações do partido único (da burguesia, do latifúndio e dos grandes monopólios). Não votar, significa não aceitar essa fraude. Mas, temos de ir criando novos meios de lutas e de resistência contra os ataques desse e de outros gerentes que virão. O Poder para os Operários e camponeses e não para a Burguesia.

Boicote a farsa eleitoral!
Eleição não! Revolução sim!