O absurdo de um sistema usurário e escorchante:
Serve só para beneficiar os ricos, oprimir e explorar os pobres.
Em
primeiro lugar, gostaria de dizer ao leitor, que não sou economista e muito
menos matemático. Mas desde já lhes digo que não necessito sê-los para ver o
quão absurdo é a lógica desse sistema de opressão e exploração dos povos em
todo o mundo, que apenas favorece a um pequeno grupo financeiro, que forma a
oligarquia financeira, composta exclusivamente dos barões de Wall Street e
Boston, cujo “hobby” é aplicar a usura e obrigar seus correntistas a ficarem na
maioria das vezes, enterrados em hipotecas e dividas impagáveis.
Há movimentos
anticapitalistas em todo o mundo, porém cada um com suas convicções e formulas
para combatê-lo. Há os que buscam amenizar os conflitos e convivência e também
os que não conciliam com essas normas e leis que visam aprisionar o povo - principalmente
pobre a essa orgia financeira. Fiquei muito surpreso ao ver os cálculos feitos
por um grupo que luta pela Reforma Tributária no Brasil, cujo o clamor esta no
Blog www.fisicaematematica2grau.blogspot.com.br, leia com atenção e veja o absurdo dessa lógica:
“Nós somos escravos deste sistema
controlado por CONTRAVENTORES OFICIALIZADOS, contraventores sim, pois AGIOTAGEM
é crime. Se eu for pego emprestando meu mísero dinheirinho a juros, mesmo que
seja por uma pequena taxa; vou preso e, eles metem a mão em nossos bolsos e
ainda sujam o nosso nome quando não conseguimos pagar as prestações e os juros
sobre os juros etc.
Invertem-se os papéis:
- ELES são os LADRÕES e NÓS é quem
somos condenados.
Veja se não é absurdo:
Se um correntista tivesse depositado
R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994
(data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$
374,00(trezentos e setenta e quatro reais).
Se esse mesmo correntista tivesse
sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma
pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil duzentos e cinqüenta e nove reais), no mesmo
banco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque
Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança,
conseguiria comprar apenas 3 pneus.
Não é à toa que o Bradesco teve quase
R$ 2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º
semestre, seguido de perto do Itaú e etc...
Dá para comprar um outro banco por
semestre!
E os juros exorbitantes dos cartões
de crédito?
VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece
0,62 % ao mês.
Campanha pela Reforma Tributária e
Financeira no Brasil, já!
Desconheço o Autor, mas ele está de
parabéns.”
Diante de tal abuso, cabe aos movimentos não apenas buscar
uma convivência pacifica nesse sistema de exploração e sim destruí-lo por
completo, nesse sentido, não cabe lutar para remenda-lo e sim para pô-lo a
baixo. Temos de nos mover com o conhecimento de causa e com o sentimento de
classe e não de forma irresponsável e empírica. Ao desenvolver a ideologia todo
poderosa do proletariado em suas fontes constitutivas, Karl Marx e F. Engels
buscaram responder de forma cientifica todas essas questões e a desenvolveram
no campo filosófico, político e econômico. Em sua célebre obra O Capital pegando
como base a mercadoria, Marx provou que o capitalismo se alicerça com base na
apropriação da mais valia e na usura financeira.
É de se entender os movimentos que lutam por uma reforma
tributária, pois como se vê no quadro acima, há um descompasso muito grande
entre os que têm para emprestar e os que pegam emprestado. Por isso o clamor
toma força e muitos que se dizem comunistas, se aliam com capitalistas
convictos para defenderem a mesma bandeira, sem se preocuparem com princípios –
“seguem a crista da onda”. Por isso, acho que os comunistas, que dominam a
teoria todo poderosa do proletariado, deve se esforçar para dar uma resposta a
esses movimentos, que deixa alguns meio eufóricos e esquecidos dessa teoria insuperável
do proletariado. Foi Lenin, o grande líder da revolução na Rússia de 1917, que
antes da tomada do poder dizia “A fora o poder tudo é ilusão” e após a tomada
do poder, fez a sua célebre obra “O Estado e a revolução”, onde descreveu com
maestria o relacionamento entre as classes e a luta de classes e falando sobre
alguns revolucionários afirma que; “trocam por um prato de lentilhas, todo seu
viés revolucionário”. Isso, por que acreditam em uma suposta autodestruição do
capitalismo, em nome de um suposto aumento da consciência humana e de que no
desenvolvimento do capitalismo, haverá inevitavelmente um salto para a
sociedade sem classes. Ou são tolos, ou acreditam em “contos de fadas”.
Podemos
ver ainda movimentos progressistas e partidos ditos comunistas, pessoas que
defendem fervorosamente esses ideais, que falam de convivência pacifica em meio
a uma brutal exploração e opressão sofrida pelos povos de todo o mundo, como é
o caso citado acima:
“Se um correntista tivesse depositado
R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994
(data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$
374,00(trezentos e setenta e quatro reais).”
“Se esse mesmo correntista tivesse
sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma
pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil duzentos e cinqüenta
e nove reais), no mesmo banco.”
Nota-se que aqui, estamos usando o
exemplo acima, há também a usura fundiária, em que os bancos e instituições
financeiras tomam “legalmente” as terras de pequenos e médios proprietários
rurais.
Por isso, temos de buscar entender como funciona
tal mecanismo de exploração, para não cair em suas armadilhas. Os movimentos
que lutam por uma redução nos tributos, o fazem com certa esperança e uma
ilusão de que isso freará o apetite voraz do imperialismo e chegam a fazer
planos e metas, vendendo uma ilusão ao povo, pois tal feito, não pode ser
alcançado em uma sociedade que sobrevive da usura e do lucro fácil e
escorchante, principalmente em um país em que sua principal base econômica é o parasitismo
do capitalismo burocrático, em que a sua burguesia, está submissa ao
imperialismo e comprometida com ele até a sua medula.
O capitalismo no Brasil e em diversas colônias e
semicolônias, nasceu e vem se desenvolvendo de forma burocrática, pois em sua
maioria, necessita do aparelho do Estado para fazer com que se desenvolva.
Desde o seu nascedouro e até os dias de hoje, o Estado, cumpre um papel chave
em seu desenvolvimento, basta ver como intervém sempre que necessário, para
socorrer o sistema financeiro. Além disso, no Brasil as indústrias
multinacionais, extraem todo o seu lucro, fazendo remessa de dinheiro para suas
matrizes, tirando possíveis investimentos em nosso país. Neste caso, o
oportunismo de partidos, principalmente tidos como de esquerda, cumprem papel
chave de colaboração com essa canalha. O PT, que outrora era “temido” por eles,
hoje (09 anos) no gerenciamento, a cada dia mais vem seguindo a cartilha, a
ponto do pelego mor Luiz Inácio, chegar a mandar um recado aos banqueiros,
dizendo-lhes que não podem reclamar: “Pois nunca na história desse país eles
ganharam tanto dinheiro”. E o que era demonizado, hoje é santificado a ponto de
clamarem por sua volta em 2014.
A sua sucessora, Dilma Rousseff que apareceu como
um possível, mandato tampão, agora se ajeita no gerenciamento e inicia seus
ensaios para se perpetrar no gerenciamento, causando um desconforto e a pugna
das frações dentro do PT e de sua base aliada. Isso se da no momento em que o
povo a cada dia aumenta o seu repúdio a toda essa farsa e principalmente em que
todos os partidos eleitoreiros, estão sendo investigados e perdendo
parlamentares na lama da corrupção, ou conivência com ela, mas infelizmente tal
situação não é o suficiente para por abaixo toda essa estrutura, já que no
mesmo tempo os monopólios de imprensa têm o papel chave de vender a ilusão que
agora a “democracia” têm tido avanço e o pelego mor, havia dito em cortar na
própria carne para “moralizar” esse sistema já putrefato.
O Judiciário, escolhido a dedo pelo gerenciamento,
agora faz jogo de cena, apontam uma possível condenação, só que o produto do
roubo, jamais tem retorno aos cofres públicos e se dissolvem como fumaça em
paraísos fiscais. Em 2013, alguns envolvidos em corrupções, serão agraciados
com cargos no parlamento, em gabinetes e secretarias. Por tanto, mobilizar-se
apenas para exigir mudanças em um sistema tributário, sem lutar para a mudança
do sistema é fazer coro aos interesses dos grandes especuladores, da mesma
forma em que hoje, as automotivas e as indústrias das ditas linhas brancas, com
o IPI zero, seguem lucrando, enquanto que o povo segue endividando, basta ver
que para adquirirem um desses produtos de IPI zero, submetem a usura financeira
através de crediários a perder de vista. Enquanto que em “nossa” Constituição
Federal, tão “defendida” por muitos, diz que os juros devem ser 12% ao ano, as
instituições financeiras chegam a cobrarem quase isso ao mês e a justiça nada
diz a respeito, permitir tal usura é permitir a submissão do povo ao sistema
financeiro e favorecer ao imperialismo, que continue tendo seus lucros sem
produzir se quer um alfinete.
Somente com a destruição de todo esse sistema, de
forma a não deixar pedra sobre pedra, é que seremos capazes de construir um
novo sistema financeiro, fazer remendos e achar que só isso basta, é iludir-se
e iludir o povo. Para isso é preciso que o proletariado, constitua um autêntico
movimento revolucionário, valendo-se da máxima de que: “Fora o poder, tudo é
ilusão!”, devemos conquistar o poder político, militar e econômico e isso não
será por eleição, pois ninguém entregará de graça o poder, neste sentido, temos
de compreender e bem, como, quando e de que forma devemos fazer isso. O
presidente Mao Tsé-tung, teve um papel chave nessa compreensão, ao afirmar que
em vários países, o proletariado só conseguirá chegar ao poder, se tiver em
aliança profunda com o campesinato e que deve unir-se a ele na luta pela terra
destruindo a grande propriedade e exercer o poder de forma conjunta com ele, a
pequena e a média burguesia, contra o Latifúndio, a grande burguesia e o
imperialismo. Em todo o mundo, essa imensa massa popular, inicia a sua marcha
em alguns pontos como Turquia, Filipinas, Peru, Índia, dirigidas por partidos
comunistas, com a deflagração da guerra popular, com o proletariado tendo
desenvolvido o seu exército, para com isso defender o povo e conquistar o
poder.
Em muitas outras partes do mundo, por não ter uma
direção revolucionária e seu exército próprio, o proletariado segue lutando e
abrindo um novo clarão, que mais dias ou menos dias se constituirão em movimentos
autenticamente revolucionários. Aqui no Brasil, ao contrário do que se faz
passar pelo monopólio da imprensa, o povo vem se levantando cada vez mais
decidido e organizado, com destaque para a combativa luta pela terra, aonde o
campesinato vem declarando guerra aberta ao latifundiário e postulando a
Revolução Agrária, saindo do surrado coro da Reforma Agrária, que desde os
primeiros lampejos de luta pela sua libertação, o povo brasileiro vinha
pleiteando. Também as cada vez mais classistas greves operárias vêm tomando
vulto e rompendo com o sindicalismo colaboracionista e vacilante de direções
sindicais pelegas e governistas. Por tanto, o futuro próximo, nos aponta um
turbilhão de luta por novas conquistas, saindo da esfera economicista e
partindo para a tomada do poder.
E nessa luta, apenas reivindicar mudanças
paliativas a este putrefato sistema, é colaborar para a sua sobrevida e a
simples reforma tributária, não passa de remendos e adereços, para manter essa
burguesia burocrática em seu canto e intacta, enquanto que a maioria do povo
segue na penúria.
Viva a nova onda de revolução em todo o mundo!
Abaixo a vergonhosa conciliação de classes!
Fora com o cretinismo parlamentar!
Eleição não! Revolução Sim!
Eleição não! Revolução Sim!