sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


O absurdo de um sistema usurário e escorchante:
Serve só para beneficiar os ricos,  oprimir e explorar os pobres.
Em primeiro lugar, gostaria de dizer ao leitor, que não sou economista e muito menos matemático. Mas desde já lhes digo que não necessito sê-los para ver o quão absurdo é a lógica desse sistema de opressão e exploração dos povos em todo o mundo, que apenas favorece a um pequeno grupo financeiro, que forma a oligarquia financeira, composta exclusivamente dos barões de Wall Street e Boston, cujo “hobby” é aplicar a usura e obrigar seus correntistas a ficarem na maioria das vezes, enterrados em hipotecas e dividas impagáveis. 
Há movimentos anticapitalistas em todo o mundo, porém cada um com suas convicções e formulas para combatê-lo. Há os que buscam amenizar os conflitos e convivência e também os que não conciliam com essas normas e leis que visam aprisionar o povo - principalmente pobre a essa orgia financeira. Fiquei muito surpreso ao ver os cálculos feitos por um grupo que luta pela Reforma Tributária no Brasil, cujo o clamor esta no Blog www.fisicaematematica2grau.blogspot.com.br, leia com atenção e veja o absurdo dessa lógica:



“Nós somos escravos deste sistema controlado por CONTRAVENTORES OFICIALIZADOS, contraventores sim, pois AGIOTAGEM é crime. Se eu for pego emprestando meu mísero dinheirinho a juros, mesmo que seja por uma pequena taxa; vou preso e, eles metem a mão em nossos bolsos e ainda sujam o nosso nome quando não conseguimos pagar as prestações e os juros sobre os juros etc.
Invertem-se os papéis:

- ELES são os LADRÕES e NÓS é quem somos condenados.

Veja se não é absurdo:

Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00(trezentos e setenta e quatro reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil  duzentos e cinqüenta e nove reais), no mesmo banco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 3 pneus.

Não é à toa que o Bradesco teve quase R$ 2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...
Dá para comprar um outro banco por semestre!
E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?
VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.
Campanha pela Reforma Tributária e Financeira no Brasil, já!
Desconheço o Autor, mas ele está de parabéns.”

Diante de tal abuso, cabe aos movimentos não apenas buscar uma convivência pacifica nesse sistema de exploração e sim destruí-lo por completo, nesse sentido, não cabe lutar para remenda-lo e sim para pô-lo a baixo. Temos de nos mover com o conhecimento de causa e com o sentimento de classe e não de forma irresponsável e empírica. Ao desenvolver a ideologia todo poderosa do proletariado em suas fontes constitutivas, Karl Marx e F. Engels buscaram responder de forma cientifica todas essas questões e a desenvolveram no campo filosófico, político e econômico. Em sua célebre obra O Capital pegando como base a mercadoria, Marx provou que o capitalismo se alicerça com base na apropriação da mais valia e na usura financeira.
É de se entender os movimentos que lutam por uma reforma tributária, pois como se vê no quadro acima, há um descompasso muito grande entre os que têm para emprestar e os que pegam emprestado. Por isso o clamor toma força e muitos que se dizem comunistas, se aliam com capitalistas convictos para defenderem a mesma bandeira, sem se preocuparem com princípios – “seguem a crista da onda”. Por isso, acho que os comunistas, que dominam a teoria todo poderosa do proletariado, deve se esforçar para dar uma resposta a esses movimentos, que deixa alguns meio eufóricos e esquecidos dessa teoria insuperável do proletariado. Foi Lenin, o grande líder da revolução na Rússia de 1917, que antes da tomada do poder dizia “A fora o poder tudo é ilusão” e após a tomada do poder, fez a sua célebre obra “O Estado e a revolução”, onde descreveu com maestria o relacionamento entre as classes e a luta de classes e falando sobre alguns revolucionários afirma que; “trocam por um prato de lentilhas, todo seu viés revolucionário”. Isso, por que acreditam em uma suposta autodestruição do capitalismo, em nome de um suposto aumento da consciência humana e de que no desenvolvimento do capitalismo, haverá inevitavelmente um salto para a sociedade sem classes. Ou são tolos, ou acreditam em “contos de fadas”.
Podemos ver ainda movimentos progressistas e partidos ditos comunistas, pessoas que defendem fervorosamente esses ideais, que falam de convivência pacifica em meio a uma brutal exploração e opressão sofrida pelos povos de todo o mundo, como é o caso citado acima:
Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00(trezentos e setenta e quatro reais).”
“Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (cem ceais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 (cento e trinta e nove mil duzentos e cinqüenta e nove reais), no mesmo banco.”
 Nota-se que aqui, estamos usando o exemplo acima, há também a usura fundiária, em que os bancos e instituições financeiras tomam “legalmente” as terras de pequenos e médios proprietários rurais.
Por isso, temos de buscar entender como funciona tal mecanismo de exploração, para não cair em suas armadilhas. Os movimentos que lutam por uma redução nos tributos, o fazem com certa esperança e uma ilusão de que isso freará o apetite voraz do imperialismo e chegam a fazer planos e metas, vendendo uma ilusão ao povo, pois tal feito, não pode ser alcançado em uma sociedade que sobrevive da usura e do lucro fácil e escorchante, principalmente em um país em que sua principal base econômica é o parasitismo do capitalismo burocrático, em que a sua burguesia, está submissa ao imperialismo e comprometida com ele até a sua medula.

O capitalismo no Brasil e em diversas colônias e semicolônias, nasceu e vem se desenvolvendo de forma burocrática, pois em sua maioria, necessita do aparelho do Estado para fazer com que se desenvolva. Desde o seu nascedouro e até os dias de hoje, o Estado, cumpre um papel chave em seu desenvolvimento, basta ver como intervém sempre que necessário, para socorrer o sistema financeiro. Além disso, no Brasil as indústrias multinacionais, extraem todo o seu lucro, fazendo remessa de dinheiro para suas matrizes, tirando possíveis investimentos em nosso país. Neste caso, o oportunismo de partidos, principalmente tidos como de esquerda, cumprem papel chave de colaboração com essa canalha. O PT, que outrora era “temido” por eles, hoje (09 anos) no gerenciamento, a cada dia mais vem seguindo a cartilha, a ponto do pelego mor Luiz Inácio, chegar a mandar um recado aos banqueiros, dizendo-lhes que não podem reclamar: “Pois nunca na história desse país eles ganharam tanto dinheiro”. E o que era demonizado, hoje é santificado a ponto de clamarem por sua volta em 2014.
A sua sucessora, Dilma Rousseff que apareceu como um possível, mandato tampão, agora se ajeita no gerenciamento e inicia seus ensaios para se perpetrar no gerenciamento, causando um desconforto e a pugna das frações dentro do PT e de sua base aliada. Isso se da no momento em que o povo a cada dia aumenta o seu repúdio a toda essa farsa e principalmente em que todos os partidos eleitoreiros, estão sendo investigados e perdendo parlamentares na lama da corrupção, ou conivência com ela, mas infelizmente tal situação não é o suficiente para por abaixo toda essa estrutura, já que no mesmo tempo os monopólios de imprensa têm o papel chave de vender a ilusão que agora a “democracia” têm tido avanço e o pelego mor, havia dito em cortar na própria carne para “moralizar” esse sistema já putrefato.  
O Judiciário, escolhido a dedo pelo gerenciamento, agora faz jogo de cena, apontam uma possível condenação, só que o produto do roubo, jamais tem retorno aos cofres públicos e se dissolvem como fumaça em paraísos fiscais. Em 2013, alguns envolvidos em corrupções, serão agraciados com cargos no parlamento, em gabinetes e secretarias. Por tanto, mobilizar-se apenas para exigir mudanças em um sistema tributário, sem lutar para a mudança do sistema é fazer coro aos interesses dos grandes especuladores, da mesma forma em que hoje, as automotivas e as indústrias das ditas linhas brancas, com o IPI zero, seguem lucrando, enquanto que o povo segue endividando, basta ver que para adquirirem um desses produtos de IPI zero, submetem a usura financeira através de crediários a perder de vista. Enquanto que em “nossa” Constituição Federal, tão “defendida” por muitos, diz que os juros devem ser 12% ao ano, as instituições financeiras chegam a cobrarem quase isso ao mês e a justiça nada diz a respeito, permitir tal usura é permitir a submissão do povo ao sistema financeiro e favorecer ao imperialismo, que continue tendo seus lucros sem produzir se quer um alfinete.
Somente com a destruição de todo esse sistema, de forma a não deixar pedra sobre pedra, é que seremos capazes de construir um novo sistema financeiro, fazer remendos e achar que só isso basta, é iludir-se e iludir o povo. Para isso é preciso que o proletariado, constitua um autêntico movimento revolucionário, valendo-se da máxima de que: “Fora o poder, tudo é ilusão!”, devemos conquistar o poder político, militar e econômico e isso não será por eleição, pois ninguém entregará de graça o poder, neste sentido, temos de compreender e bem, como, quando e de que forma devemos fazer isso. O presidente Mao Tsé-tung, teve um papel chave nessa compreensão, ao afirmar que em vários países, o proletariado só conseguirá chegar ao poder, se tiver em aliança profunda com o campesinato e que deve unir-se a ele na luta pela terra destruindo a grande propriedade e exercer o poder de forma conjunta com ele, a pequena e a média burguesia, contra o Latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo. Em todo o mundo, essa imensa massa popular, inicia a sua marcha em alguns pontos como Turquia, Filipinas, Peru, Índia, dirigidas por partidos comunistas, com a deflagração da guerra popular, com o proletariado tendo desenvolvido o seu exército, para com isso defender o povo e conquistar o poder.
Em muitas outras partes do mundo, por não ter uma direção revolucionária e seu exército próprio, o proletariado segue lutando e abrindo um novo clarão, que mais dias ou menos dias se constituirão em movimentos autenticamente revolucionários. Aqui no Brasil, ao contrário do que se faz passar pelo monopólio da imprensa, o povo vem se levantando cada vez mais decidido e organizado, com destaque para a combativa luta pela terra, aonde o campesinato vem declarando guerra aberta ao latifundiário e postulando a Revolução Agrária, saindo do surrado coro da Reforma Agrária, que desde os primeiros lampejos de luta pela sua libertação, o povo brasileiro vinha pleiteando. Também as cada vez mais classistas greves operárias vêm tomando vulto e rompendo com o sindicalismo colaboracionista e vacilante de direções sindicais pelegas e governistas. Por tanto, o futuro próximo, nos aponta um turbilhão de luta por novas conquistas, saindo da esfera economicista e partindo para a tomada do poder.
E nessa luta, apenas reivindicar mudanças paliativas a este putrefato sistema, é colaborar para a sua sobrevida e a simples reforma tributária, não passa de remendos e adereços, para manter essa burguesia burocrática em seu canto e intacta, enquanto que a maioria do povo segue na penúria.

Viva a nova onda de revolução em todo o mundo!
Abaixo a vergonhosa conciliação de classes!
Fora com o cretinismo parlamentar!
Eleição não! Revolução Sim!